Com o advento das novas tecnologias existe uma promoção do comportamento sedentário. Este fenómeno torna-se preocupante quando sucede em idades precoces, onde o desenvolvimento motor deve ser privilegiado. Para que os adolescentes possam usufruir dos benefícios da atividade física, a organização mundial de saúde (2010) recomenda que estes realizem, diariamente, um mínimo de 60 minutos de atividade física moderada a vigorosa. Estará esta recomendação a ser cumprida?
Um estudo, recentemente publicado na prestigiada revista Lancet, avaliou a prevalência e tendência dos níveis de actividade física em jovens adolescentes e pré-adolescentes (i.e., 11-17) de ambos os géneros. Este estudo decorreu em 146 países e baseou-se em 298 inquéritos.
As conclusões indicam que os níveis de atividade física estão abaixo do recomendado, o que parece comprometer a saúde destes jovens, tanto presentemente como no seu futuro.
Os benefícios do exercício e da atividade física alcançados nestas idades reprecutem-se ao longo da vida, facilitando processos de maturação e desenvolvimento pubertário e diminuíndo o seu declínio ao longo da vida adulta.
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Em boa saúde,
Eduardo André,
Mestre em Exercício e Saúde
Bibliografia consultada
World Health Organization. Global recommendations on physical activity for health. Geneva: World Health Organization; 2010
Guthold, R., et al., Global trends in insufficient physical activity among adolescents: a pooled analysis of 298 population-based surveys with 1.6 million participants. Lancet Child Adolesc Health, 2020. 4(1): p. 23-35.
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